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A tecnologia é a grande aliada para que os cidadãos migrem do transporte privado para o público

La jornada “Me lleva el tren” se celebró en Monterrey

Com a expansão de sua rede de transporte em massa através da expansão para 144,2 quilômetros de vias do Metrorrey, a capital do estado mexicano de Nuevo León, Monterrey, está caminhando para uma mudança de paradigma em que a tecnologia será uma aliada estratégica para atrair cada vez mais usuários para o transporte público.

Durante a inauguração do Fórum “Me Lleva el Tren, Movilidade, Tecnología y Ciudad”, organizado pela Teltronic na cidade mexicana mencionada, o secretário de Mobilidade de Nuevo León, Hernán Villarreal, destacou que é hora das cidades no estado darem um passo para transformar a maneira como seus habitantes se movem e se deslocam para cidades sustentáveis com serviços de transporte eficientes, confortáveis e seguros.

“Nesse sentido, a tecnologia é uma grande aliada, pois permite que os usuários tenham opções de mobilidade e transporte público mais seguras e eficientes, melhorando assim sua qualidade de vida”, enfatizou o secretário de Mobilidade de Nuevo León.

 

Durante o fórum, especialistas em tecnologia, mobilidade e desenvolvimento urbano concordaram que o desafio não consiste apenas em destinar recursos em tecnologia, mas sim em inovar com soluções que beneficiem seus habitantes.

Ao abordar os desafios das implementações tecnológicas, o diretor da Teltronic México, Óscar Fernández, destacou o salto que sistemas como o STC Metro da Cidade do México estão realizando para inovar na modernização da Linha 1, e acrescentou que Monterrey tem uma oportunidade única com a expansão do Metrorrey.

Fernández apontou que, embora a inovação tecnológica seja cara, as administrações estão tomando decisões com base no maior benefício que os usuários podem ter ao investir recursos do orçamento em projetos de transporte em massa.

“Os sistemas de transporte não devem ser regidos por questões de custo, mas sim pela visão de custo-benefício. O que é mais caro, ter uma pessoa se movendo por quatro horas na rua sem ter a oportunidade de ser produtiva ou investir 98 bilhões de pesos na expansão do metrô? A primeira opção é muito mais cara”, disse o diretor da Teltronic México.

Por sua vez, o diretor do Centro de Mobilidade Gerardo Vildósola acrescentou que, se a tecnologia proporciona maior segurança ao metrô e permite respostas mais rápidas e eficientes, “as inovações implementadas se tornam úteis para as cidades e eficientes em seus orçamentos para os governos”.

TECNOLOGIA ALIADA E REQUISITO PARA OPERAR

A implementação de soluções tecnológicas nos serviços de transporte em massa, como o Metrorrey, não apenas os torna mais seguros, mas também permite que os usuários tomem decisões mais informadas, planejem suas viagens e melhorem sua qualidade de vida.

Nesse sentido, o diretor do Metrorrey, Abraham Vargas, disse durante sua participação que o uso da tecnologia no sistema de transporte em massa mais importante de Monterrey não é apenas uma condição operacional, mas sim uma “aliada” do sistema e dos usuários.

“Para que um usuário deixe o carro e opte pelo transporte público, ele deve ser capaz de fazer o primeiro e o último trecho de sua viagem com uma qualidade semelhante à do metrô; nesse ponto, a tecnologia é uma aliada”, destacou.

El foro reunió a destacados ponentes del mundo del transporte y la movilidad

Vargas acrescentou que, no entanto, para as administrações em todos os níveis de governo, investir em tecnologia voltada para sistemas como o metrô representa grandes desafios orçamentários.

“O metrô precisa adquirir uma tecnologia que garanta escalabilidade, modularidade e tempo de obsolescência. Isso é fundamental e é o que as empresas de tecnologia devem oferecer para se tornarem nossas parceiras e não apenas fornecedoras”, detalhou o diretor do Metrorrey.

Nesse sentido, o consultor do STC Metro da Cidade do México, David Escalante, afirmou que um dos desafios dos sistemas de transporte em massa no país está em “aprender sobre transição tecnológica e mudança gradual para evitar que os serviços envelheçam rapidamente”.

Por fim, Mario Silva, secretário técnico do Governo de Nuevo León, considerou que as soluções tecnológicas aplicadas ao transporte em massa devem ser pensadas com o objetivo de “conectar as pessoas às oportunidades”.

“Falar sobre os mais de 1.150 quilômetros que temos entre o Metrô, TransMetro, Ecovía e outras modalidades de transporte que alimentam o transporte em massa envolve opções para que as pessoas tenham acesso à educação, saúde, trabalho… essa é a parte mais importante”, ressaltou.

As mesas do fórum também contaram com a participação de Roxana Montealegre, diretora de Mobilidade da Sedatu; Laura Ballesteros, secretária de Desenvolvimento Urbano Sustentável de Monterrey; Martha Montemayor, secretária de Desenvolvimento Urbano de Nuevo León; Surella Segú, diretora do Escritório de Calor Extremo de Monterrey; David Domingo, diretor da Unidade de Negócios de Transporte da Teltronic; Felipe Sanjuán, diretor de Desenvolvimento de Negócios de Transporte da Teltronic; e Jesús Padilla, diretor da Corredor Insurgentes SA.

Além disso, participaram do fórum Karina Licea, consultora em mobilidade e desenvolvimento urbano; Felix Santiago, gerente de Engenharia e Novos Projetos do STC Metro; Bernardo Baranda, diretor do ITDP para a América Latina; Alberto Marín, diretor da Redplanners; Lisseth Moreira-Izurieta, gerente de marketing da Teltronic; e Jonás Vázquez, diretor do Comunica la Ciudad.